No primeiro semestre, por conta do início da crise e do fraco desempenho no Nordeste, a Tap havia decidido cortar algumas operações para o Brasil. As mudanças foram somente para a baixa temporada e retornaram na alta. Para a baixa estação deste segundo semestre, agora com planejamento, as mudanças voltaram.A partir do dia 11, sexta-feira, a Tap volta a reduzir seus voos de/para o Brasil. Apenas Belo Horizonte manteve suas cinco frequencias semanais originais. Dos demais destinos operados pela Tap, o Rio perde temporariamente três vôos semanais (ficando com 12), São Paulo perde dois (também ficando com 12) e Brasília, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador perdem um cada. Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza ficam com seis voos semanais. Natal terá quatro.O vice-presidente executivo da Tap, Luiz da Gama Mór, falou ao Portal PANROTAS sobre as mudanças.
PORTAL PANROTAS — São mudanças temporárias mais uma vez ou há perigo de serem permanentes?
LUIZ DA GAMA MÓR — São só para a baixa temporada e a causa é a queda de atividade no mundo todo. Não saímos de nenhum destino, mas temos de adequar alguns horários para continuar a dar melhor conexão. A redução está em linha com a que fizemos no primeiro semestre. A diferença é que agora é estrutural e publicada com antecedência. Assim, continuamos oferecendo o melhor produto, sem surpresas para o passageiro com fusões de voos. Não haverá redução de oferta, mas adequação à nova procura, significando melhor load factor.
PP — Essas aeronaves que não virão mais ao Brasil estão sendo colocadas em outras rotas?
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