Uma das hipóteses para o acidente seria o fenômeno esteira de turbulência, um redemoinho causado por outra aeronave. Antes da aterrissagem do voo da Turkish, um da KLM havia pousado na mesma pista. A distância mínima de segurança entre uma aeronave e outra é de 4 quilômetros para que não haja turbulência para a próxima que afete a próxima.
Quarenta investigadores estão analisando os destroços e as caixas-pretas do avião turco que caiu na quarta a três quilômetros da pista do aeroporto de Amsterdã, na Holanda. Entre as nove pessoas que morreram, cinco eram turcas e quatro, americanas. Considerados heróis na Turquia, o piloto e o co-piloto, mortos na quarta, teriam conseguido evitar um desastre de proporções muito maiores. Uma rodovia movimentada ficava muito perto dali. As caixas pretas do Boeing 737-800 foram levadas a Paris, onde serão analisadas por peritos. Vários sobreviventes falaram de uma queda brusca, sem aviso. Especialistas já apontam algumas hipóteses. Uma delas seria o fenômeno chamado esteira de turbulência, um redemoinho de vento causado por outra aeronave. Pouco antes da aterrissagem do voo da Turkish, um Boeing 777 da KLM havia pousado na mesma pista e pode ter deixado um rastro de turbulência. Outra possibilidade é um fenômeno meteorológico conhecido como tesoura, que provoca uma mudança brusca na velocidade e na direção do vento. A turbulência junto ao solo pode causar problemas no pouso, como num caso registrado ano passado na Alemanha. Uma perda repentina de potência no motor é outra hipótese. Um especialista da organização Air Transport Intelligence afirma que a falta de um rastro do avião no solo seria um indício de que a aeronave estaria sem propulsão no momento da queda. O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação Civil da Turquia, que está envolvido em disputas trabalhistas com a Turkish, acusou a empresa de ignorar procedimentos de manutenção. O avião teria sofrido duas reparações técnicas em fevereiro. A empresa turca negou que tenha faltado combustível.
Fonte: G1
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