Embora tenha registrado no primeiro semestre deste ano um faturamento quatro vezes inferior em relação ao mesmo período do ano passado - de R$ 500 milhões para R$ 260 milhões - a Swiss mantém o clima otimista e prevê fechar 2009 com um saldo positivo. "Nesta cenário de crise, decidimos por controlar os custos, mas não perdemos o foco nas oportunidades. A companhia sairá fortalecida dessa crise e o mercado brasileiro será um dos responsáveis por esta mudança", garante Markus Altenbach, diretor da Swiss no Brasil. O executivo, juntamente com o diretor de Marketing para as Américas da Swiss, Sergio Carin, e o diretor de Comunicação Corporativa da Lufthansa para a América Latina, Joerg Waber, realizaram um encontro com a imprensa nesta quinta-feira (10/09), em São Paulo.De acordo com Altenbach, a rota São Paulo-Zurique está operando com lucratividade e a média de ocupação dos voos está acima de 85%. Até março de 2010, a companhia voa seis vezes por semana. Depois deste período, a rota volta a ser diária. "A situação de crise fez com que diminuíssemos temporariamente essa operação. Dessa forma, conseguimos atingir nossa meta e não fomos tão prejudicados", explica o diretor. Somente na rota São Paulo-Zurique, a Swiss registrou uma queda de 20% nas tarifas e de 15% no faturamento. No entanto, Altenbach acredita na tendência positiva de crescimento no mercado brasileiro, especialmente com o processo de liberalização dos bilhetes internacionais e a valorização do real frente ao dólar. O mercado brasileiro também será privilegiado com a modernização da classe executiva das aeronaves A340-300. As poltronas poderão ser reguladas pelo próprio passageiro e terão uma modalidade de massagem lombar. A substituição dos assentos nesses aviões começam a partir de janeiro do ano que vem e a previsão é terminar a implantação num período de até um ano e meio. Todas os equipamentos A330 já oferecem este novo serviço. "Cerca de 90% de nosso faturamento em território latino-americano é proveniente do Brasil. É um mercado estratégico para a Swiss", destaca Markus Altenbach. Ao todo, a América Latina representa 5% do faturamento total da companhia no mundo. Além dessa mudança na classe executiva, a Swiss também investe na renovação das aeronaves. A empresa está trocando os A330-200 por modelos do A330-300. Ao todo serão substituídas nove aviões até o ano que vem. "Já colocamos em operação quatro novos equipamentos. Vamos conseguir ter uma maior oferta de assentos e reduzir o consumo de combustível", diz Altenbach. Este ano, a Swiss recebeu ainda mais um A320 e tem encomendado mais três. Eles integrarão a frota da empresa até o ano de 2014. No mundo todo, a Swiss transportou até agosto deste ano nove milhões de passageiros e a expectativa é superar os 13,5 milhões embarcados no ano passado inteiro.
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