Os sindicatos de trabalhadores da TAP mostraram-se disponíveis para dialogar com a administração, mas garantem que só desmarcam a greve caso seja assegurado o futuro da Groundforce e de todos os postos de trabalho.
"Não sabemos o que a empresa nos quer dizer mas sem tais garantias a greve mantém-se", afirmou Vítor Mesquita, do sindicato dos Trabalhadores de Aviação e Aeroportos (SITAVA), adiantando que a empresa "tem todas as condições para responder positivamente" às questões levantadas pelos sindicatos, inclusivamente garantias sobre o futuro da empresa.
"Nós vamos a todas as reuniões e estamos sempre disponíveis para conversar. O que nos preocupa é que a algumas horas de iniciarmos uma greve sejamos chamados para uma reunião, quanto tiveram quinze dias para o fazer", adiantou Vítor Mesquita.
A Groundforce convidou os representantes dos trabalhadores da TAP a reunirem-se hoje às 12h00, com o objectivo de analisar propostas para a viabilização da empresa, revelou fonte da empresa à Lusa.
A empresa de 'handling' avançou que a actividade do grupo de trabalho decorreu entre Junho e Julho e que foi interrompida, "sem que nada o fizesse prever, pela apresentação de um pré-aviso de greve".
Os sindicatos convocaram uma greve para os dias 28 e 29 de Agosto e 11 e 12 de Setembro, estando ainda prevista a interrupção do trabalho suplementar de 28 de Agosto a 30 de Setembro, alegando falta de diálogo e a manutenção da intenção de venda da Groudforce por parte da administração.
de> Económico
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