Anunciada há mais de um ano, a fusão entre as duas low cost espanholas será formalizada esta semana, na quinta-feira. A efectivação da fusão surge após ultrapassadas todas as etapas necessárias, como a aprovação pelos accionistas, pelas autoridades de concorrências espanhola e europeia, e já nos últimos dias, pela declaração pela comissão espanhola de mercados de valores mobiliários de que a Iberia não está obrigada a avançar com uma Oferta Pública de Aquisição da nova companhia, por ser o maior accionista, com mais de 30 %. José Piqué, presidente da Vueling antes da fusão, mantém o cargo na nova Vueling, enquanto Alex Cruz, CEO da Clickair, será director executivo. Com a fusão o nome Clickair desaparece, Vueling será a designação adoptada pela nova companhia, detida em 45,85 % pela Iberia. Com um tráfego estimado em 11 milhões de passageiros e uma frota de 35 aeronaves Airbus A320, será a terceira maior companhia aérea espanhola, embora praticamente com o número de passageiros que a Spanair, a segunda companhia do país vizinho, transportou em 2008, num quadro em este ano está a reduzir oferta. Em termos gerais a oferta de destinos da Vueling será composta pela soma das operações das duas companhias antes da fusão, voando para 46 aeroportos e efectuando 92 rotas em 17 países.
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