A Azul, a WebJet e a Trip planejam investir, juntas, US$ 430 milhões em 2010 em aumento de frota. As três companhias de médio porte pretendem trazer ao mercado pelo menos mais 20 aeronaves até o final do ano que vem. Essa ampliação faz parte dos planos de operar novos voos e aumentar a frequência em cidades já atendidas. As informações são dos presidente das três empresas, que participaram na sexta-feira (24) da abertura da Feira Nacional de Aviação Civil, organizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O maior investimento, de US$ 200 milhões, está sendo programado pela Trip. Segundo o presidente da empresa, José Mário Caprioli, serão quatro jatos da Embraer, modelo 175, mais quatro turboélices ATR-72. Atualmente, são 27 aeronaves no total. O executivo conta que a ideia é ampliar a operação diária dos atuais 180 voos para 250 em 2010. Até o final deste ano, a Trip vai atender 80 cidades. No ano que vem, serão 100. "Esse é um pouco do ativo que a Trip investe, que é a capilaridade", diz Caprioli.
A Azul planeja desembolsar US$ 180 milhões em aumento de frota no ano que vem, conta o presidente da empresa, Pedro Janot. Segundo ele, serão sete novos jatos da Embraer, entre os modelos 190 e 195. A companhia vai fechar 2009 com 14 aeronaves entre esses modelos. Atualmente, a Azul atende a 14 cidades com 19 rotas. Em 2010, o plano envolve 16 cidades atendidas e 27 rotas.

A WebJet, por sua vez, pretende investir cerca de US$ 50 milhões para trazer cinco aeronaves, informa o seu presidente, Wagner Ferreira. A companhia deverá encerrar 2008 com uma frota de 18 aeronaves, todas da Boeing, modelo 737-300. A companhia atende hoje 10 cidades, em 11 aeroportos, com 90 voos por dia. Em 2010, a companhia planeja voar para o mesmo número de municípios, mas com uma frequência maior, ou em torno de 110 voos diários.
"Hoje em dia apenas 6% da população faz uso do transporte aéreo. Dos 200 milhões de brasileiros, arredondando, só 12 milhões de passageiros, ou CPFs, usam (avião). Nós estimamos que, dado a uma melhoria de renda, a classe C e D enxergue que não é privilégio de rico. Por isso, nos acreditamos que esse número deverá passar para 20 milhões nos próximos cinco anos", afirma Ferreira.
Fonte: http://www.bemparana.com.br
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