A TACV “está muito doente” e “só sobrevive porque tem acumulado dividas em cima de dividas” e “também porque os seus credores vão fechando os olhos e nenhum deles pediu, até agora, o seu encerramento — leia-se falência”, assim começa o presidente da TACV uma carta aos trabalhadores cuja mensagem é “ou mudamos ou fechamos”.
Feito este diagnóstico, o presidente da TACV – Cabo Verde Airlines anuncia que é chegado o momento “haver decisões muito sérias” e que “as opções que temos são muito claras e incontornáveis: ou mudamos ou fechamos”, ou são adoptadas “medidas estruturais de fundo ou aceitamos resignados a perda de mais de 800 postos de trabalho”, ou é garantida “a sobrevivência da nossa companhia aérea de bandeira ou continuamos o percurso de definhamento e fecho anunciado da TACV”.
No plano interno da companhia, o presidente da TACV anuncia que já apresentou ao Governo uma proposta legislativa sobre “trabalho do pessoal móvel da aviação civil” cujo objectivo é dotar a empresa de “um regime de trabalho harmonizado com a prática internacional e sem prejuízo da protecção da saúde, da segurança dos trabalhadores e da segurança operacional”.Outra medida anunciada é uma revisão e ajustamento dos “subsídios vigentes na empresa”, que António Pereira Neves diz que “além de alguns serem injustos e discriminatórios, agravam “fortemente os custos de operação da Companhia”.
Leia a reporta gem na íntegra em alguns dias.
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